Bastonário da Ordem dos Advogados reeleito no passado mês de Novembro, Marinho e Pinto avisa que o exame de acesso à Ordem, apesar de ter sido considerado inconstitucional, deverá passar à legalidade com a aprovação do novo estatuto a entregar na Assembleia da República.
Numa entrevista a João Marcelino, no programa Gente que Conta, Marinho e Pinto criticou duramente o conselho superior da Ordem dos Advogados, que lhe instaurou seis processos disciplinares no mandato passado.
Sublinhando que a justiça portuguesa funciona ainda dentro de um paradigma de outras épocas, o bastonário da OA revela que não se arrepende de ter tomado posição no caso Freeport e reflecte sobre os processos mediáticos da justiça portuguesa, dizendo que nos casos de desaparecimento como os de Madeleine McCann ou de Joana "a tradição" é acusar os pais. Do processo Casa Pia, diz que a pena de 18 anos aplicada a Carlos Silva desencoraja a colaboração com a justiça.
Falando da saturação do mercado de trabalho, o bastonário destacou ainda que mais de oito mil advogados já abandonaram a profissão nos últimos anos, jovens na sua maioria.
Fonte: DN
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